Até onde uma mãe deve se sacrificar?

Até onde uma mãe deve se sacrificar?

“Quando se fala em sacrifício, em autodoação, em abnegação, não se pode pensar em outras categorias que não sejam estritamente cristãs, porque aí ficamos no meio do caminho, esticamos a perna e não chegamos ao outro lado. Sempre sucumbiremos, sempre ficaremos em dúvida, sempre faltará perna para dar o passo, entende?
Enfim, no fundo, a questão aqui, me parece, é de maturidade na fé, não de saúde física, de tempo, etc.

Será que a mãe necessita de um tempo no shopping sozinha?

Uma pessoa não cristã, que não tem e não busca ter essa compreensão e vivência profunda de sacrifício – à semelhança de Jesus – precisa mesmo de um tempo para si – que é também um tempo para poder fugir de si -; mas, por outro lado, uma pessoa cristã que tem e busca ter essa compreensão e vivência do sacrifício, sair para ir ao shopping e tomar cappuccino pode ser um veneno, algo que a enfraquecerá, pois a distrairá do seu propósito e a afastará de sua missão.

Por experiência própria, viver esta fuga por algum tempo, me fez voltar à adolescência e a postergar o crescimento que eu deveria ter buscado naqueles dias. Fez com que eu sentisse pena de mim por mais tempo, achando minha vida difícil e sofrida demais. Fez, enfim, com que eu me mantivesse uma babaca egoísta e mimada por mais tempo, sobrecarregando meu marido e perdendo um tempo precioso que não volta mais…
Enfim, para não alongar ainda mais a coisa toda: só conseguimos fazer o sacrifício a que somos chamados se realmente estivermos na cruz com Jesus, buscando com todas as forças crescer espiritualmente através do exame de consciência, da confissão, da penitência, da oração, do estudo… Do contrário, ficaremos no meio do caminho, pressionados pelo mundo, pela nossa própria carne e pelo inferno inteiro, que querem que façamos desse mundo o que ele não pode ser nem nunca será: o céu.

É tudo uma questão de escolha, mas há de ser uma escolha por inteiro, por completo, radical, seja para um, seja para o outro lado.
Sei que nada disso é legal de ouvir – menos ainda de dizer -, mas é como tudo me parece e como busco viver. E sei que quando nos jogamos na cruz, junto com Jesus, a graça não falta, ainda que falte tudo o mais.

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Sair não é pecado. Tomar um cappuccino não é pecado. Tirar férias não é pecado. A questão aqui é mais profunda: qual é a motivação para tudo isso? Quero sair porque estou perdendo a cabeça e não aguento mais minha vida? Quero sair porque preciso esquecer da minha família um pouco? Quero sair porque preciso de um tempo só meu? Gente, o que é “um tempo só meu”? O tempo com minha família não é um tempo meu? Não sou eu ali, participando de tudo o tempo todo, todo o meu tempo? Ou é uma personagem que não vejo a hora de desmontar, assumindo meu eu verdadeiro, solitário e egoísta como uma teenager velha? Se eu não estou inteira no que vivo em minha família, então não irei aguentar e precisarei fugir de tempos em tempos. Por outro lado, se estou inteira, sem divisões no coração, posso dizer com o apóstolo: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.”

Já imaginou São Paulo pedindo um intervalo nas missões? São João “aposentado” em Patmos? Santa Zélia curtindo uns bailinhos com São Luís enquanto as empregadas cuidavam das crianças? Não dá, né? E se todos eles imitavam Jesus, eu também vou imitar. Que se exploda o shopping e o cappuccino junto.”

❤️
Esta reflexão e testemunho não são meus, mas de uma mulher muito mais virtuosa do que eu.

Como lidar com a chegada de um novo irmão

Reação dos filhos com o nascimento de um novo bebê. O que fazer?

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Quando o Giovanni nasceu a Kimberly tinha apenas 1 ano e meio, e agora que o Philippe nasceu, o Giovanni acabou de completar 1 ano e 9 meses.

Com a chegada do Gio, a Kimberly ficou sentida, não queria olhar para mim e nem para o irmão, durante os primeiros dias…doeu meu coração…
Porém, desta vez, ela está completamente encantada com o Philippe. Quer beijar o novo irmão, pegá-lo no colo, a coisa mais linda.
Já o Giovanni, não o rejeita e nem rejeitou a mim, como a Kimberly fez, mas está manhoso, chora facilmente e quer muito colo.

Às vezes leio que, se conversarmos com o filho mais velho sobre a vinda do bebê e ensiná-lo a fazer carinho na barriga, tudo ficará bem, mas creio que não é bem assim. Esses pequenos possuem temperamentos diferentes, são criaturas diferentes e sempre nos surpreendem.
E para eles, uma diferença de idade de 3 meses, por exemplo, já traz grandes alterações comportamentais.
O Giovanni com 1 ano e 9 meses, aceitou bem o irmão. A Kimberly com 1 ano e 6 meses, não queria saber do novo membro da família. Foi tudo conversado, explicado (como era possível), houve carinho na barriga e tudo mais em ambos os casos, mas as reações foram diferentes.

Ah, mas o que fazer então?

Seguir o conselho da vovó. Dar mais atenção aos mais velhos, ter paciência com as possíveis mudanças comportamentais e estar segura para passar segurança. Exemplificando: se o mais velho quer colo e carinho, sente-se e dê carinho a ele; se ele chora mais, tenha paciência e não grite, ele ainda está se adaptando com as mudanças; esteja segura de que ama todos estes filhos, mas que agora é preciso pedir para os mais velhos esperarem um pouco para você dar de mamar e permitir que alguém fique com o recém-nascido para que você dê atenção aos mais velhos.
O recém-nascido é fofinho e maravilhoso, mas já nasceu aprendendo a dividir. Apenas o primeiro filho tem o colo todo dele, porém, mesmo assim deve aprender a dividi-lo com a chegada dos outros irmãos.

E não devemos sentir pena de nenhum deles, porque é preciso dividir o colo.
O amor que cada filho traz à família, torna o lar cada vez mais lindo e feliz.

O colo é dividido, mas o amor e a felicidade são multiplicados.
Os irmãos aprendem a dividir o colo, os brinquedos, o pão. Aprendem a multiplicar a paciência, a ser generosos e a cuidar um dos outros.

O importante é que cada um destes filhos seja amado. E amor não é colo o dia todo, simplesmente. Quando os ajudamos a entender as fases da vida, ainda que eles tenham poucos meses, ensinando-os a ter paciência, mostrando que são queridos, e entre muitos beijos e abraços mostrar que cada membro da família é valioso e essencial, estamos amando, pois estamos educando-os para as virtudes.
Ninguém é superior, ninguém é inferior. Somos família!

Família divide o que tem, porque ama.
Família aprende a multiplicar, para amar cada vez mais.

Há mais trabalho, evidentemente. Porém, vê-los juntos, sorrindo e enchendo a casa de alegria, vale a pena. Ah, como vale a pena. Não merecemos, Senhor. Porém, somos imensamente gratos!

Os filhos dilatam nosso coração, sempre há mais e mais amor para se dar.

 

O amor matrimonial cresce mais a cada filho

Em cada filho que nasce eu te amo mais!

Eu te amo neles.
Eu te amo porque me fizeste mãe deles.
Eu te amo porque o vejo sendo pai.
Eu te amo porque você os ama.
A cada filho nós crescemos mais juntos, então te amo mais e mais. ❤️

Obrigada meu amor por ser o que eu não posso ser, por suprir o que não cabe a mim.
A minha submissão não é humilhação, é amor. Eu entrego a minha vida à tua, porque sei que me amas. Estou entregue a você junto de nossos filhos, porque sei que doa sua vida por nós.
A minha submissão a você é muito consciente. E ao me submeter aos teus cuidados e amor, não me sinto inferior, sinto-me amada. Grande responsabilidade é a tua e grande é a nossa entrega.
Eu preciso de você, você precisa de mim. Nós nos entregamos um ao outro e por isso podemos amar cada fruto que nasce deste matrimônio, graças a Deus!

Quão grande é a graça de amar mais e se doar mais por cada filho. Toda a casa floresce.

 

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Nascimento do nosso terceiro filho!

Nasceu o nosso Philippe, graças a Deus! ❤️
Que dor tão sofrida e tão feliz é essa, Senhor? 😭

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Ah, dentre tantas dores, te dei à luz.
E porque foi tudo são sofrido, tanto mais te amo e dou graças a Deus pela sua vida.
Sangue do meu sangue, veio a este mundo unindo seu choro de despertar ao meu choro de alívio, eu te dei à luz e você trouxe mais luz à minha vida.
Tão sofrido é este ato de trazer uma nova vida ao mundo, portanto, grande oportunidade de oferecer estas dores ao Nosso Senhor, pela salvação dos mais necessitados.

Se sofremos por obrigação, é apenas dor. Mas, se sofremos por amor, é santificação e gozo.

Obrigada, meu Deus!
Obrigada, Santíssima Virgem Maria!
Obrigada, família e amigos!

Que Deus os recompense pelo carinho e pelas orações. ❤️ Nasceu às 15:33 horas.
Pesando 3.080 gramas. 👶
Dia 31 de Agosto de 2018. 😍
Dia de São Raimundo Nonato. 🙏

Quando um homem e uma mulher decidem tornar seu matrimônio estéril, há muitos feridos

Quando um homem e uma mulher decidem tornar seu matrimônio estéril, eles ferem a si mesmos, privando-se da alegria de gerar filhos e poder colher neles grandes graças.
Ferem a Deus, virando as costas para as bençãos recebidas no sacramento do matrimônio e negam que “Deus abençoou-os e disse-lhes:

“Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a”.

E, se já possuem um filho, ferem também a este filho, negando-lhe a companhia de um irmão, que cresceria com ele na fé, sendo grande alegria e sustento por toda a vida.

É preciso amar mais. Amar cada filho e crer que Deus não os envia por engano.

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Para ser uma mãe feliz é preciso aprender a olhar a vida com um novo olhar.

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Para ser uma mãe feliz é preciso aprender a olhar a vida com um novo olhar.
Se antes o eu era o mais importante, pois para este eu serviam todas as coisas, agora este eu reina servindo.

Ao amanhecer, ou a mãe luta para acordar antes de todos para tomar seu café sossegada ou acorda com os bebês enfiando o dedo dentro de seu olho e falando: acorda, mamãe! Depois, seguem pedindo colo, pão, suco, brinquedos, enquanto a mãe faz malabarismo para servir à mesa.A mãe pode olhar para esta situação diária e se aborrecer, porque os pequenos não a deixam em paz e dependem demais dela desde o amanhecer ao pôr do sol.

Mas, de outro modo, a mãe pode olhar com alegria para esta rotina e se alegrar, porque todos os dias possui pequenas mãos para acordá-la e dar-lhe um abraço junto a beijos sinceros. Todos os dias há alguém que a busca, alguém que depende de seu amor e cuidado. A vida de uma mãe tem o potencial de ser extremamente frutífera em cada passo que ela dá, em cada palavra dita e em cada gesto. Os filhos a observam, a imitam, a admiram e buscam-na, durante todo o dia.

A mãe é o espelho, cujo o reflexo faz-se nos filhos. Que grande responsabilidade!
Portanto, ao despertar, dê-lhes muitos beijos e abraços, ao preparar o café, faça-o sorrindo, conversando e brincando com os pequenos. Não os veja como importunos, pois eles são nova vida, eles querem atenção e precisam dela para se tornarem grandes homens e mulheres.
Esses pequenos serão nossos reflexos, portanto, é nosso dever ser o melhor o tempo todo. Se errarmos, que haja arrependimento e sobretudo a busca por melhorias.
Olhe para a vida materna com alegria, pois dessa maternidade nascerá pessoas felizes e bem educadas.
Se hoje os amamos, amanhã seremos amadas.
Se hoje somos pacientes, amanhã serão pacientes conosco.
E, acaso não vejamos os frutos de nossa dedicação, que tenhamos a certeza de ter feito o melhor em nossos corações, ficando em paz e feliz pelos dias dedicados a eles.

 

Arrepender-se de ter filhos é sinal de não saber como amá-los

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Podemos nos arrepender de muitas coisas ruins que fizemos, mas como poderíamos nos arrepender de ter dado vida aos nossos filhos, sendo colaboradores de sua criação?

Há pouco, li a respeito de mães que gostariam de DESFAZER a maternidade, pois não são MATERNAIS.

Ora, bolas. Primeiramente, não é possível desfazer a maternidade de modo algum! Fiquemos atentos a isto.

Ainda que um filho vá ao encontro de Deus, precocemente; ou mesmo que, o matassemos, a maternidade permaneceria. (O mesmo para a paternidade).
Uma vez mãe, sempre mãe. Ainda que seja mãe de um filho morto.

É preciso muito cuidado com essa onda de quebrar falsos tabus, como a história de mães que se arrependem de terem tido filhos. Mas, que ainda assim os amam, profundamente…

Não é porque existem mães que, infelizmente, não conseguiram amar seus filhos como deveriam, que casos assim devam ser bem aceitos, pois existem na natureza.
As fraquezas existem, mas não devemos dar forças à elas. E sim superá-las.

A mãe deve viver pelo filho, não para que o filho seja seu ídolo e única fonte de alegria e satisfação, e sim para que ele receba dela aquilo necessita e ela aprenda a doar a ele aquilo que ele necessita, para que deste modo ambos se santifiquem juntos!

Quando se ama, nenhum esforço é vão. Mesmo quando perdemos, nós ganhamos.
Se nos arrependemos de ter dado vida aos nossos filhos é porque nunca soubemos amá-los.

Como disse Santo Agostinho, “A medida do amor é amar sem medida.”

Lidando com a birra de criança pequena

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Lidar com a birra requer mais paciência e ciência do que eu imaginava.

Ontem, pela primeira vez, a Kimberly disse que não me queria por perto. Recusou-me por longos minutos, chorando e falando “vai para lá, mamãe”, “deixa a Kim aqui”, “não quero deitar com a mamãe”. Chorou até os olhos ficarem inchados.
E isso tudo só porque eu inventei de tirar as medidas dela para ver um vestido de aniversário.
Com este show todo que ela deu, eu fiquei muito tranquila e não perdi a paciência. Porque, eu sei que ela não conhece, realmente, o peso de suas palavras. Eu já ouvi mães muito tristes e abaladas por terem ouvido um “eu não te amo” do filho de dois anos.
Bom, a mãe, a pessoa adulta, sou eu. Ela tem apenas dois anos e precisa aprender a lidar com o que a contraria.

Eu poderia ter brigado com ela, até batido nela, ou mesmo ter ficado triste e chorado, porque ela não me queria. Mas, eu escolhi ficar com ela e mostrar que eu a amo e estou ali para ajudá-la.
Enquanto ela dizia que não me queria e que eu devia deixá-la, eu respondia que eu iria ficar com ela e que a mamãe não iria embora.
– Mamãe, vai para lá.
– A mamãe vai ficar com a Kimberly.

E o que aconteceu?
Depois de algum tempo, ela pediu colo, me abraçou e já sorria.
Ela entendeu que a mamãe tem prioridade de escolha, que eu não a deixarei sozinha e que o meu colo é dela, mesmo que esteja brava.

Há quem discorde, mas aqui, funciona muito bem. Eu não fiquei com peso na consciência por ter gritado ou batido, não perdi a paciência, porque tenho consciência do meu papel de mãe e sei que ela tem muito o que aprender. E ela não teve a vontade atendida, porque aquilo não era correto.

Eu aprendi esse método com o doutor Italo Marsili e indico suas aulas e todo seu conteúdo para todos os pais e demais pessoas que lidam com crianças.
Lembro-me dele falando que quando um filho insisti em querer dar um tapa, o pai abaixa a mão do pequeno e diz eu te amo. Quantas vezes for preciso e sem deixar brecha para a vontade mal concebida da pequena criatura.

Não devemos nos render às vontades de crianças de dois anos, pois elas ainda não sabem o que é o melhor para elas. E também não devemos nos abalar com suas palavras, pois ainda falta consciência em seu pobre vocabulário.

Espero que os ajudem.

Acesse:
Página do doutor Italo Marsili no Facebook;
A melhor família do mundo (programa semanal com o doutor Italo Marsili).

O casamento é para sempre e Deus nos concede as virtudes necessárias para mantê-lo

Não nos casamos para ver se daria certo e sim para fazer dar certo, com a graça de Deus.

Passaram-se quatro anos, desde o dia em que prometi, diante do Nosso Senhor, ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. Prometi com a voz trêmula e chorosa…❤️

Ao recebermos o Sacramento do matrimônio, derramou-se sobre nossa jovem família, todas as graças necessárias para bem vivermos um para outro, assim como para criar os filhos que poderiam nascer desta união e todas as demais necessidades ou dificuldades. Nós não podíamos enxergá-las, mas tínhamos a certeza de que nos eram entregues do Céu.

E assim, iniciamos a nossa família, eu saí com um salário no bolso e você tinha dívidas. Eu tinha uma câmera fotográfica e você um apartamento velho de três minúsculos cômodos. Nem vou citar o chuveiro. Rs
Três meses de casados e Deus já nos abençoou com nossa primeira filha. Parei de trabalhar, para o bem de nossa pequena e ela nasceu para aumentar o nosso amor. Agora, eu te amava como esposo, o amava por ter me feito mãe, o amava porque o via sendo um bom pai.

O dinheiro sempre foi contado, mas o amor sempre preenchia as preocupações. E o amor de Deus que, sempre nos alimentava com sua graça, fazendo-me crer, verdadeiramente, na sua providência. Nos sustentou e sustenta, ainda melhor do que sustenta as aves do céu.

Veio o segundo filho no ano seguinte, trazendo mais alegria para nossas vidas. E agora, estamos a espera de mais um menino, que é a nossa terceira dádiva.
E, Tu meu amado Deus, nos constrangendo de tanto amor, não nos concedeu somente estes filhos, que são nossa grande alegria, mas nos concedeu mais força, mais virtudes, aumentou o amor que existia entre nós, nos fez entender que o casamento gera vida, salvando a nós mesmo e aos nossos pelo sacrifício.

Se ao iniciar esta família eu tinha apenas um salário no bolso, hoje, depois de quatro anos, tenho três almas para educar para o céu, inúmeras graças a serem testemunhadas, memórias de profunda alegria e a certeza de que a abundância do amor que brota de Ti nunca nos deixará inconsolados.

Eu nunca poderia ter sonhado com um homem melhor do que este que o Senhor me deu. E nem a minha mais bela fantasia se compararia a alegria de ter uma família.

Venho testemunhar que somos felizes, mesmo que imperfeitos. E digo aos jovens: procurem os bons exemplos! Casais que vivem para o céu e se doam diariamente um pelo outro.

Não nascemos para a solidão. Até Deus quis nascer em uma família.

Por favor, rezem por nós.

Amor, eu te amo.

❤️

Se faltou paciência, é porque faltou amor

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“Se faltou paciência, é porque faltou amor.”

Essa foi a frase que veio como uma voadora com os dois pés no meu peito durante a homilia deste último Domingo.
Refleti sobre ela e só pude concordar e me arrepender por todas as vezes que me faltando amor no pensar e nos agir, faltou-me também a paciência…

Não é que não amemos os nossos filhos, quando nos falta paciência. Mas, é certo que faltou agir com mais amor.
A impaciência vem, nós gritamos, exageramos, e, geralmente, não resolvemos o problema.
Eu já escrevi aqui que toda vez que eu perco a paciência é porque EU não fui capaz de lidar bem com a situação, seja por ter relaxado na rotina ou por ter tentando empurrar as coisas com a barriga. E os filhos não funcionam como animais ou coisas, que entram e saem ou ligam e desligam quando queremos.
Eles precisam de atenção, carinho, amor e compreensão.

Se depositamos amor em todas as situações não há frustrações.

A rotina preparada com amor, o alimento temperado com amor, o colo disposto com amor, o amparo do choro com amor, a compreensão das crises com amor; se houver amor, há paciência, porque o amor faz com que não nos frustemos com as pequeninas almas que necessitam de nós.

Quem educa com amor, tem paciência, pois é preciso ter paciência para criá-los para o céu.
Por que perdemos a paciência quando eles nos chamam demais e querem colo? Será que que a louça suja era mais valiosa naquele momento?
É preciso ter paciência com eles, ter paciência com nós mesmas e nossas condições.
Se é preciso dar colo agora, paciência… dê o colo.
É preciso trocar a fralda de novo, logo agora?
Paciência… troque, é o que seu filho precisa neste momento.
Podemos oferecer cada pequeno sacrifício a Deus, depositando em tudo muito amor. Certamente, seremos mais felizes e evitaremos muitos momentos de impaciência.

Obrigada, Pe Go, pelas sábias palavras.